
Rui Vitória com a cabeça a prémio. Com Seferovic na frente, um misto de “pior do que o Ferreyra vai ser difícil” e “com este coxo não vamos longe” (no fim, jogou o suficiente para justificar a aposta) . Entramos muito mal no jogo, ainda que fosse expectável que o PAOK entrasse a todo o gás. Com o golo do PAOK as coisas pareciam mesmo tremidas e o inaceitável ganhava contornos de realidade. Mas uma cabeçada de Jardel e uma penalidade bem ganha por Cervi, após erro monumental do guarda-redes da equipa de Salónica, convertida por Salvio, praticamente deitaram por terra os gregos (ainda que Odisseas tenha sido chamado neste período a mostrar como não há discussão sobre quem é o nosso guarda-redes titular esta época). Depois apareceu uma magistral e belíssima jogada do duo maravilha Cervi e Grimaldo (em dias sim, estes dois pequeninos juntos são uma maravilha de ver jogar) que permitiu num bom e bem colocado remate de Pizzi o terceiro golo do Benfica. Estava feito. O Benfica na primeira parte tinha quase fechada a qualificação.
A segunda parte abriu com uma segunda penalidade a favor do Benfica (para chatice dos propagandistas de serviço que explicaram o ano passado que perdemos todos os jogos da Europa porque sentíamos a falta de “padres”) e o jogo a partir daí morreu. Já não interessava. Os 43 milhões da Champions eram nossos. Agradecer a Bruno de Carvalho pela entrevista ao Expresso que concedeu a uma jornada do fim do campeonato da época passada e ao Vieira que com o rabo apertado (ainda?) não vendeu nenhum titular da época passada. Numa semana com uma notícia muito má para o Benfica, que foi a sua constituíção como arguido no caso e-toupeira, exista esta qualificação para nos alegrar. O primeiro objectivo da época está conseguido. Venha de lá esse sorteio.
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